Este poema é um rápido desabafo, alimentado pela versão negativa do primeiro verso deste poema ou seja, as coisas não vão bem... A vida não é fácil, em todos os seus aspectos, mas há que continuar a lutar, porque a vida é uma luta.

Tudo vai bem quando tudo corre bem,
é o viver a vida na sua forma mais fácil.
O choque de egos não foge a ninguém.
Será este o sentido da vida?

Não sei se é certo ou errado
mas descobri o que é o amor.
Ou é o mundo, ou eu que estou enganado,
ama quem se põe na pele d'outro e sente sua dor.

Sendo assim, não sei amar,
não sou capaz.
Não quero o mal de ninguém,
mas isto só não chega para amar.

Deverei ser julgado?
Deverei ser perdoado?
Deverei ser ensinado?
Se me perguntarem, prefiro ser ignorado.

Há um certo conforto na solidão,
na qual me refugio quando é necessário.
Mas essa solidão também não sabe amar,
apenas dos meus problemas me quer afastar.

O orgulho é a raiz de todo o mal,
ao qual todos cedemos.
É certo que o ser humano não é todo igual,
mas é da mesma doença que todos padecemos.